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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Conferência debate readequação ao Plano Diretor de Iguatu

   No último dia 13 de Dezembro a Sociedade Civil Organizada esteve reunida com o núcleo Gestor do Plano Diretor Participativo para revisar o Plano Diretor de Iguatu no auditório da Escola de Música Humberto Teixeira.

   Vários pontos importantes foram tratados e discutidos entre os representantes das entidades de classe e a Associação dos Construtores Civis de Iguatu (ACCI) participou ativamente, representada por seu Diretor Presidente Elenilton Lopes.

   A participação da ACCI teve como resultado a aprovação de uma emenda ao projeto de Lei do Plano diretor que reduz de 40% para 10% o pagamento de alvará, Habite-se e ISS para construções onde o alvará já tenha sido emitido mas que  o prazo expirou de construção e o contribuinte não conseguiu concluir a obra.

   O presidente da ACCI considerou como positiva a participação, já que assuntos de interesse de alguns setores não foram melhor discutidos já que estes setores não tinham representantes presentes: " Vejo como muito positiva a nossa participação como entidade organizada, pois várias emendas foram apresentadas a assuntos relacionados a nossa classe, enquanto alguns setores como o de postos de combustíveis por exemplo, tiveram emendas sugeridas e aprovadas que sequer houve discussão pelos presentes, já não havia representação da classe" , declarou Lopes.

Financiamento imobiliário deve saltar 45%

Expectativa é que mais de 70% de R$ 160 bi em crédito no ano que vem sejam direcionados para imóveis novos
São Paulo. Quem pensa em comprar, construir ou reformar imóvel terá à disposição R$ 160 bilhões em crédito no ano que vem. A estimativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) é 45,4% superior à projeção inicial da entidade para fechar 2011, de R$ 110 bilhões. Os números consideram recursos oriundos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

A expectativa da Cbic é que mais de 70% desses recursos disponíveis serão direcionados para imóveis novos.

Sem crise
Segundo a entidade, a crise internacional não afetará a estimativa positiva do mercado, já que não há sinais de crise bancária no Brasil. Até outubro, já foram financiados R$ 65 bilhões com recursos da poupança, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

Já os financiamentos que utilizaram dinheiro depositado no FGTS totalizavam R$ 27,2 bilhões até novembro. Juntos, os recursos somam R$ 92,2 bilhões e podem ultrapassar a previsão inicial da Cbic para 2011. Na avaliação do professor do curso de administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Paulo Roberto Faria, ainda existe espaço para o aumento do crédito. Enquanto o financiamento imobiliário corresponde a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil, outros países, como Chile e Espanha, registram uma relação crédito/PIB de dois dígitos.

Recursos limitados
No entanto, os recursos da poupança e do FGTS para os financiamentos são limitados, o que dificulta uma expansão ainda maior do crédito imobiliário. Esse problema já é discutido pelo setor, que busca encontrar outros recursos para futuros financiamentos.

"A previsão para o crédito é uma tendência natural do setor. Mas temos um sinal amarelo em relação ao cenário externo e não sabemos qual será seu verdadeiro impacto, que pode influenciar o mercado de trabalho e, consequentemente, o setor imobiliário", destaca Faria.

Em relação aos preços dos imóveis, o presidente da assessoria imobiliária Consult Imóveis, Eduardo Coelho, diz que os valores já bateram no teto. Para ele, haverá uma estabilização dos preços. "Quem pesquisar e achar um bom negócio não deve esperar porque o preço não deve cair", afirma.

Em relação aos juros para a compra da casa própria, a expectativa de Faria é que eles não sofram grandes variações em 2012 e devem se manter estáveis no curto prazo. Coelho orienta que o consumidor deve procurar entre os bancos a melhor taxa. "Um cliente antigo com bom histórico pode conseguir uma boa negociação", explica o presidente da Consult.

A Caixa Econômica Federal responde pela maioria dos financiamentos imobiliários e não trabalha com um cenário de redução do volume de crédito para os próximos anos. O banco estima emprestar, só em 2012, cerca de R$ 100 bilhões.

Participação
5% é a relação entre o crédito imobiliário e o PIB no Brasil, enquanto em outros países, como Chile e Espanha, alcança dois dígitos


Fonte: Diário do Nordeste

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Imóveis: crédito beira R$ 1 bi



De janeiro a novembro, foram emprestados pelo banco R$ 996 milhões no Estado para a compra da casa própria
O volume de aplicações da Caixa Econômica Federal em crédito imobiliário segue em expansão e deverá, neste ano, superar todo o montante emprestado em 2010. De janeiro até o início de novembro, a instituição financeira financiou mais de R$ 996 milhões para a compra de imóveis. Já em todo o ano passado, foi aplicado aproximadamente R$ 1 bilhão.

A cifra emprestada em 2011 favoreceu 13.500 famílias, que puderam comprar a casa própria. Com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), o crescimento foi de 10,5% chegando a casa dos R$ 146 milhões, e com origem do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) foram aplicados R$ 479 milhões, um incremento de 18%.

Volume no Brasil
No País, o volume de recursos cresceu ainda mais. Se em 2010, os R$ 76 bilhões em crédito habitacional já tinham sido recordes; em 2011, a cifra deverá ser maior. A expectativa é de que se atinja o patamar de R$ 90 bilhões, em 1,2 milhão de contratos firmados.

"Ano a ano a Caixa vem batendo recordes históricos. Por tudo isso, o setor da construção civil reconhece como fundamental o seu papel no desenvolvimento da nossa economia", comenta Roberto Sergio Ferreira, presidente do Sinduscon-CE (Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Ceará).

Reconhecimento
A atuação da Caixa em programas e projetos ligados à construção civil no Ceará será reconhecida hoje, quando o presidente do Banco, Jorge Hereda, será homenageado no Prêmio da Construção 2011, que ocorrerá, a partir das 21h, no La Maison Dunas. O executivo será congratulado com o Prêmio de Desenvolvimento Setorial - Troféu Fiec.

Na opinião do presidente do Sinduscon-CE, o setor está crescendo de forma sólida no Estado devido à oferta de crédito imobiliário para trabalhadores e para o setor produtivo, além do controle da inflação e o lançamento de projetos de moradia para a baixa renda. "Somos grandes empregadores de mão-de-obra, e atuamos na redução do déficit habitacional, que somente em Fortaleza chega a 100 mil moradias. Por isso, escolhemos homenagear a Caixa, que com ações concretas, possibilita a atuação do setor e, consequentemente, investe na qualidade de vida de toda a sociedade", afirma.

Contribuição ao setor
A 10ª edição do Prêmio da Construção também reconhecerá outros nomes que desenvolveram ações em função do desenvolvimento do setor. Quem receberá o troféu de Construtor do Ano será o empresário Carlos Alberto Studart Neto, da Magis. Na categoria Tecnologia e Qualidade na Construção, o congratulado será José Ramalho, do Nutec. Em Resgate Histórico da Construção, o agraciado será o engenheiro Waldyr Diogo. Em Operário do Ano, o homenageado vai ser o mestre de obras da Konnen João Lima dos Santos; e em Responsabilidade Social será a administradora Patricia Nery, da Construtora CRC Engenharia. Este ano também terá como destaque o Troféu Qualidade de Vida, que irá reconhecer a construtora que mais participou das atividades do Programa de Vida do Sinduscon.

MAIS INFORMAÇÕES

A 10ª Edição do Prêmio da Construção acontece hoje, a partir das 21h, no La Maison Dunas; e deverá reunir cerca de 1.300 convidados


Fonte: Diário do Nordeste

Juazeiro vai embargar obras sem acesso para deficientes

A terra do Padre Cícero não oferece condições de acesso para pessoas portadoras de necessidades especiais


Juazeiro do Norte/ Sobral Para promover uma maior mobilidade urbana, a Secretaria de Infraestrutura de Juazeiro do Norte está implantando, em parceria com a Associação Defensora das Pessoas com Mobilidade Reduzida (Andare), um sistema de fiscalização de novas construções. A ação irá notificar e embargar as obras que não obedecerem os padrões de acessibilidade para pessoas com necessidades especiais.

Atualmente, de acordo com dados estatísticos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Município tem 39.127 pessoas com deficiências. Destas, 17.003 têm limitações físicas, 27.003 visual, 9.755 auditiva e 5.249 intelectual. De acordo com o professor de Educação Física Adaptada, Vicente Matias Cristino, da Universidade de Fortaleza (Unifor) e do Instituto dos Cegos do Ceará, é necessário que a administração municipal realize um estudo de acessibilidade.

Para ele, a acessibilidade da cidade deixa muito a desejar. "Juazeiro não tem linhas guias e a política de inclusão e acessibilidade é praticamente inexistente. Aqui, as pessoas não respeitam os deficientes, não têm profissionais qualificados, material educacional adequado e também falta adequação das escolas. É preciso que seja realizado um estudo sobre o acesso que até agora é pouco inclusivo".

O Município não dispõe de bases práticas ou projetos para otimizar a mobilidade nas áreas já construídas. Existe apenas um projeto em processo de licitação, que irá contemplar os cerca de 60 mil moradores dos bairros Lagoa Seca, Pedrinhas, Limoeiro, Triângulo e Campo Alegre com serviços de drenagem, troca do piso de calçamento para o intertravado, pavimentação asfáltica em locais de linhas do transporte público e readequação de calçadas.

Porém, a medida só será executada a partir do próximo mês de janeiro, com recursos na ordem de R$ 36 milhões que serão financiados pela Caixa Econômica Federal. O prazo para o término da obra é de até 180 meses.

Segundo o secretário de Infraestrutura, Rafael Apolinário, o Município só aprova obras em vias públicas se as mesmas estiverem de acordo com as normas de acessibilidade. Mas, ele diz ainda que não há como reestruturar os locais em que as regras não foram respeitadas. "Não temos como mudar Juazeiro em apenas quatro anos. Já fizemos um projeto para melhorar cinco Bairros da cidade e estamos vendo, junto ao Ministério Público, as possibilidades de conseguir recursos externos para realizar outras obras de acessibilidade", afirma ele.

Devido à expansão urbana desordenada e falta de planejamento, os índices de acessibilidade nas vias públicas de Juazeiro do Norte são considerados insuficientes. Na cidade, há poucos locais com passagem adequada para quem sofre de alguma defasagem psicomotora. A grande dificuldade é a acessibilidade arquitetônica. Faltam rampas de acesso em locais públicos, placas sinalizadoras e semáforos sonoros. Boa parte das calçadas está obstruída com algum tipo de barreira, tais como o comércio ambulante, estacionamento de veículos, postes, escadarias ou até mesmo a apropriação indevida por parte dos donos das residências, que constroem rampas para a passagem de veículos.

Outro desafio para os portadores de deficiência é a comunicação em instituições públicas, que não oferecem intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Além da ausência de professores qualificados para atuar na educação inclusiva, nas escolas da rede pública municipal e das limitações no transporte público. A falta de infraestrutura adequada foi comprovada por alunos do curso de Educação Física que, coordenados pelo professor Vicente Matias Cristino, realizaram vivências nas vias da cidade. De olhos vendados, os estudantes percorreram as ruas e conheceram os obstáculos enfrentados por quem tem algum tipo de limitação psicomotora. O intuito da prática foi despertar nos futuros profissionais a sensibilidade acerca das dificuldades enfrentadas pelas pessoas com limitações sensoriais.

Zona Norte

Já em Sobral, os prédios públicos são acessíveis à maioria dos portadores de necessidades especiais. As agências bancárias também têm rampas e indicativos para a acessibilidade.

O que é uma problemática para a acessibilidade de pessoas especiais são os passeios nas calçadas das principais ruas sobralenses.

Por exemplo, na Avenida Doutor Guarany, logo depois do boulevard do Arco de Nossa Senhora de Fátima, há mais de 20 dias uma tampa boca de lobo está quebrada exatamente no meio do passeio para deficientes físicos. Há bocas de lobo arrancadas em outras avenidas e ruas. Falta também em Sobral táxis e ônibus especiais com portas dotadas de elevadores para cadeirantes. O Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência ganhou sede nova e própria e para ali são levadas as reivindicações do setor.

MAIS INFORMAÇÕES

Prefeitura de Juazeiro do Norte, Rua São Pedro, Centro
Região do Cariri
Telefone: (88) 3566.1044

Yaçanã Neponucena / Lauriberto Braga
Repórteres

REGIÃO DOS INHAMUNS
Crateús segue padrões de adequação

Crateús Houve avanços na promoção de acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência e idosos neste Município. A avaliação é da presidente da Associação das Pessoas com Deficiência de Crateús (Apedec), Regina Gramoza. Há exatamente sete meses, em 25 de abril deste ano, o Caderno Regional publicou reportagem sobre o tema, destacando a falta de acessibilidade em prédios públicos no Estado e enfocou a situação deste Município. Desde então, segundo Regina Gramoza, as condições de acessibilidade melhoraram.

"Temos avanços, embora ainda precisem progredir, mas percebemos boa vontade e concretamente alguns prédios públicos já em melhores condições", ressalta a presidente, citando como exemplo os prédios dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras). São três na cidade. Um deles já foi construído dentro dos padrões exigidos, um recebeu ampla reforma e o outro está em vias de começar as adaptações. Aponta ainda a agência da Caixa Econômica Federal, que construiu uma rampa em boas condições e algumas escolas municipais, cujos prédios receberam rampas também em boas condições para cadeirantes e idosos.

O Brasil possui legislação específica sobre acessibilidade. É o decreto lei 5.296, de 2 de dezembro de 2004, também conhecido como Lei de Acessibilidade. O documento estipula prazos e regulamenta o atendimento às necessidades específicas de pessoas com deficiência no que concerne a projetos de natureza arquitetônica e urbanística, de comunicação e informação, de transporte coletivo, bem como a execução de qualquer tipo de obra com destinação pública ou coletiva. O parágrafo três, do capítulo II, reza que o acesso prioritário às edificações deve seguir os preceitos estabelecidos no referido decreto e nas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas técnicas (ABNT).

Sem critérios

Dentro desse contexto, apesar da avaliação positiva, Gramoza lembra que alguns prédios públicos ainda estão aquém das necessidades de acessibilidade, não atendendo aos critérios do decreto. "Alguns até possuem rampas, mas não estão de acordo com as normas da ABNT. Umas são altas, outras estreitas, de difícil locomoção, sem corrimão, enfim, há várias situações", analisa.

De acordo com a coordenadora do Cras, Elisa de Oliveira, nos dois prédios dos Centro as obras foram projetadas atendendo as normas técnicas da ABNT. Além da rampa na entrada, os banheiros e o hall de circulação estão em plenas condições de acessibilidade. Nas três salas novas, cozinha e salas para realização de reuniões e oficinas o acesso foi priorizado.

"A reforma seguiu os padrões da ABNT e todos os prédios novos estão sendo construindo com esses parâmetros, seguindo o decreto. Os prédios já existentes estão sendo reformados dentro das condições de acessibilidade. Estamos preocupados em seguir as normas de forma célere", garante.

A dona de casa Maria Ferreira, de 70 anos, participa de oficinas, palestras e reuniões promovidas pelo Cras I, localizado no Bairro Fátima II, próximo à sua residência, e destaca a recente reforma no órgão.

MAIS INFORMAÇÕES

Apedec - Rua Auton Aragão, 448, São Vicente/ Cras I - Rua Oscar Lopes, 530 - Fátima II - Crateús
Telefone: (88) 3691.5179


Fonte: Diário do Nordeste

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Empréstimo imobiliário turbina lucro da Caixa em 72,5%

A Caixa Econômica Federal viu seu lucro líquido do terceiro trimestre disparar 72,5% na comparação com o mesmo período de 2010, para R$ 1,3 bilhão, movimento apoiado nas concessões de crédito, que cresceram mais que o dobro da média do mercado.

No ano, a instituição acumulou um lucro de R$ 3,6 bilhões até setembro, superando em 47,6% o desempenho do mesmos nove meses do ano passado.

A carteira de empréstimos e financiamentos do banco estatal encerrou setembro com saldo de R$ 227 bilhões, evolução de 39,5% em 12 meses. O crescimento foi superior à média do sistema financeiro, cuja carteira se expandiu 19,6% no mesmo período, de acordo com dados do Banco Central.

O grande destaque foram novamente os empréstimos habitacionais, responsáveis por mais da metade da carteira total da Caixa, que subiram 44,2% sobre o terceiro trimestre de 2010, para R$ 141,2 bilhões.

Já o crédito para empresas avançou 39,3%, a R$ 38,3 bilhões, enquanto os financiamentos para consumo atingiram R$ 33,2 bilhões, um incremento de 26%.

"Foi o crescimento do crédito com qualidade que permitiu à Caixa alcançar esses resultados", disse o presidente da empresa, Jorge Hereda.

SERVIÇOS

A ampliação da base de clientes também favoreceu o resultado ao aumentar as receitas de prestação de serviços.

A Caixa faturou R$ 3,2 bilhões com serviços no trimestre, um acréscimo de 18% em relação ao mesmo período do ano passado.

O número de contas de micro e pequenas empresas ultrapassou 1 milhão. O número total de clientes atingiu 56,4 milhões, crescendo 8,5%.

O índice de inadimplência da carteira, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, ficou em 2%, mesmo nível do trimestre imediatamente anterior.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O balanço divulgado nesta quarta-feira pela Caixa aponta ainda que o patrimônio líquido consolidado atingiu R$ 18 bilhões em setembro, o que representou avanço de 10,3% em 12 meses.

O PR (Patrimônio de Referência), conceito usado para efeito de requerimento regulamentar de capital, alcançou R$ 37,8 bilhões. Com isso, o Índice de Basiléia, que mede a relação entre o PR e o valor dos ativos ponderados pelo risco, ficou em 13,5%, superior ao mínimo de 11% exigido pelo Banco Central.

Em setembro, a Caixa administrava cerca de R$ 1 trilhão em ativos. Desse total, R$ 507 bilhões eram ativos próprios. Dos R$ 490,5 bilhões restantes destacam-se R$ 280,9 bilhões do FGTS e R$ 149,6 bilhões de fundos de investimento.

Fonte: Folha.com

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Caixa muda exigência sobre pavimentação

   A Caixa Econômica Federal - CEF não cobrará mais pavimentação para o financimento de imóveis com recursos do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) na modalidade individual.

   A decisão veio depois de seis meses da polêmica de uma decisão que não condiz com a realidade do Brasil, pois se cobrava pavimentação para o financiamento de imóveis que são construídos na modalidade individual, ou seja, a modalidade em que os construtores financiam toda a construção da obra para posteriormente vender o imóvel financiado com recursos do PMCMV.

   Para o presidente da ACCI - Associação dos Construtores Civis de Iguatu, Elenilton Lopes, afirmou que a decisão veio em boa hora, pois era a decisão mais sensata se tomar: " Essa decisão de cobrar pavimentação colocou um clima de incerteza muito grande no mercado, pois muitos construtores pararam de construir com medo de não financiar seus imóveis, nossa luta sempre foi para que o normativo da CEF fosse revogado".

   O Presidente da ACCI falou ainda que os projetos apresentados junto a Prefeitura Municipal para pavimentação com recursos próprios da ACCI serão executados logo que estejam aprovados.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

CE: Caixa financia 50% a mais em habitação





No 1º semestre, o banco financiou R$ 558 milhões no Estado, contra R$ 371,8 milhões em igual período de 2010
A Caixa Econômica Federal informou ontem que encerrou o primeiro semestre deste ano tendo fechado 6.704 contratos habitacionais, totalizando R$ 558,6 milhões em financiamentos, no Ceará. O montante é 50% maior do que o contabilizado pelo banco em igual intervalo de 2010 (R$ 371,8 milhões).

Somente imóveis financiados com recursos da poupança, foram responsáveis por R$ 264,5 milhões dos valores contratados, o que representa um crescimento de 16% na utilização, em comparação com o primeiro semestre do último ano (R$ 227,7 milhões). Foram realizados 3.145 financiamentos.

Com dinheiro do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) foram investidos R$ 144,4 milhões, o que significa 34% de aumento na aplicação em financiamentos e subsídios. Em 2010, haviam sido aplicados R$ 107,3 milhões nessa modalidade, representando 3.559 moradias financiadas.

Para o superintendente regional da Caixa em Fortaleza, Odilon Pires Soares, "o Nordeste e o Ceará tem apresentado um bom crescimento no volume de financiamento em virtude da expansão do PIB (Produto Interno Bruto) estadual e também pela interiorização do crédito imobiliário, em regiões como o Cariri, o Norte do Estado, a exemplo de Sobral e a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF)", comentou o representante da instituição financeira.

Minha Casa
Na segunda versão do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) já foram realizados R$ 12,6 bilhões em financiamentos, no Brasil.

No Ceará foram contratados pelo programa do Governo Federal R$ 1,3 bilhão, para construção de 24.409 moradias. Destas, no entanto, apenas 537 já foram entregues. A Caixa ainda tem R$ 39 bilhões disponíveis para emprestar para quem quiser comprar a casa própria até o fim do ano.

Dos R$ 84 bilhões previstos para serem destinados ao setor de habitação em 2011, R$ 45 bilhões já foram contratados até o início de agosto.

Mas, o dinheiro destinado para o financiamento de imóveis pode ser ainda maior, de acordo com o banco estatal. Como o movimento de contratação dos financiamentos costuma ser maior no segundo semestre, a previsão para o ano deve ser analisada nos próximos meses e pode chegar a R$ 90 bilhões. Essa seria a segunda revisão para cima do volume destinado ao financiamento feita pela Caixa.

No País
Em todo o País, foram liberados R$ 34,7 bilhões para habitação no intervalo entre janeiro e julho de 2011, valor 3,4% superior ao mesmo período de 2010. A Caixa registrou uma média de R$ 269,6 milhões e 3.889 contratos, ao dia, neste ano, sendo que 51% das famílias beneficiadas possuem renda de até 10 salários mínimos.

Minha casa Minha Vida
1,3 bilhão foi o valor investido na 2ª fase do Programa Minha Casa Minha Vida no Ceará. Os recursos foram para 24 mil moradias

FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

ACCI busca novas opções de financiamento junto a CEF

    
    No último dia 14/07/2001 a diretoria da ACCI recebeu em sua sede o gerente Geral da Caixa Econômica Federal (CEF), Gledison Custódio e o Tabelião da 1ª Zona Imobiliária de Iguatu, Expedito Assunção.
   
    Dentre os temas abordados foram tratados opções de financiamento em ruas onde não existe pavimentação, valor de avaliação de imóveis pela CEF e mudança na cobrança de registros cartorários em imóveis financiados pelo Programa Minha Casa Minha Vida.

    O gerente da CEF, Gledison Custódio falou sobre as taxas de juros praticadas pela modalidade de financiamento SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, que variam em 7,9% a 8,5% ao ano e que pode ser uma saída para financiamentos em local onde ainda não existe pavimentação: "A contratação por esta modalidade de empréstimo vai depender do perfil do cliente de vocês" enfatizou Gladison. 
    
    Outro ponto abordado na reunião foi a avaliação de imóveis da CEF que na opinião dos construtores hoje é um entrave  para o financiamento haja visto que é bem abaixo do valor de mercado, segundo Gledison este valor está sendo revisto pela área de engenharia da CEF e se prontificou em cobrar que a atualização de valores seja efetuada com a maior brevidade possível.

   O tabelião da 1ª Zona Imobiliária de Iguatu fez uso da palavra enfatizando que os descontos que eram feitos anteriormente no programa minha casa minha vida não levavam em conta os custos dos cartórios e que a instituição era quem estava pagando a conta por uma benesse propiciada pelo governo, por isso foram modificados os descontos do programa minha casa minha vida  através da lei 12.924/2011.

    O presidente da ACCI, Elenilton Lopes agradeceu a presença dos convidados e enfatizou a importância da classe dos construtores estar sempre unida para através deste tipo de discussões atingir os seus objetivos.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Prefeitura de Iguatu firma convênio com ACCI - Associação dos Construtores Civis de Iguatu


   O poder Executivo enviou projeto de lei para a Câmara Municipal de Iguatu que firma convênio de parceria com a ACCI - Associação dos Construtores Civis de Iguatu. O convênio ficou orçado em R$ 100 mil para ser utilizado como contrapartida nas obras de pavimentação de algumas ruas de Iguatu. O objetivo do convênio, segundo Elenilton Lopes, presidente da entidade, é fazer com que os construtores possam viabilizar obras de pavimentação em ruas que precisam dessa melhoria e, com isso, conseguir negociar a aquisição de novas casas. Esse entendimento se deu por conta da exigência da Caixa Econômica Federal, agente financeiro do Governo Federal que financia a compra da casa própria.

   Dentre vários critérios da Caixa, o financiamento só será possível em ruas com a devida infraestrutura como a pavimentação a partir de 31 de Julho deste ano. A Prefeitura de Iguatu, através desse projeto aprovado pelo Legislativo iguatuense na sessão desta terça-feira(12), entra com uma contrapartida de R$ 10,00 para cada M² que a Associação pavimentar, o que significa aproximadamente 60% do valor por metro quadrado.

    
   Para Elenilton Lopes, sem esse projeto ficaria mais difícil os construtores realizarem suas vendas por conta da falta de pavimentação de ruas novas pois iria inviabilizar o custo das obras de construção de casas pois a pavimentação sairia muito caro e a Caixa Econômica não iria poder financiar esses imóveis. "Com esta medida que teve iniciativa do Executivo municipal e apoio unanime dos vereadores, vários empreendimentos poderão ser  executados, pois nas situações onde já há acesso com pavimentação e dependendo do número de imóveis a ser construído em uma mesma rua, é perfeitamente viável que os construtores pavimentem a via através deste convênio firmado pela Associação", frisou Lopes.
   
   Falou ainda na tribuna da Câmara sobre a importância de ter uma entidade organizada para defender a classe. " É importante que os construtores do município vejam a importância desta entidade que com tão pouco tempo de fundação já está colhendo frutos de seu trabalho e que estes construtores venham também fazer parte deste entidade".

terça-feira, 5 de julho de 2011

Novo prazo para pavimentação

      Os construtores de imóveis financiados pelo programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, ganharam, pelo menos, mais 30 dias, para a edificação de unidades habitacionais em ruas sem pavimentação e resolução de pendências. O prazo concedido anteriormente pelo Ministério das Cidades e pela Caixa Econômica Federal (CEF) terminou no último dia 30, mas foi prorrogado para o fim deste mês. A medida deu mais um fôlego para as empresas de construção e construtores individuais, que atendem quase toda a demanda no interior do Ceará.

   De acordo com números divulgados pela agência regional da CEF, o Programa Minha Casa Minha Vida financiou, em 2010, em Iguatu, 160 imóveis. Neste ano, até junho passado, foram contratadas 119 unidades habitacionais. Os números mostram o crescimento da demanda para aquisição de imóveis residenciais financiadas pelo programa. O gerente geral da CEF, nesta cidade, Gleidson Clemente Custódio, avalia que a exigência de infraestrutura básica, como pavimentação, para o financiamento da casa, deve reduzir de imediato em 70% o número de contratações.

   O prazo inicial foi de quatro meses, considerado insuficiente para que as Prefeituras realizassem a construção de calçamento. Na última quinta-feira, dia 30, foi intensa a movimentação de clientes e de construtores na agência local da Caixa. O presidente da Associação dos Construtores Civis de Iguatu (ACCI), Elenilton Lopes, disse que, na prática, a prorrogação do prazo vai beneficiar apenas os processos em andamento que apresentam erros ou documentação incompleta. "A nossa expectativa é que saia uma decisão definitiva, com critérios que beneficiem o setor", disse. "Do jeito que está não podemos trabalhar, estamos de mãos e pés atados", complementou Elenilton Lopes.

   O Ministério das Cidades ainda vai divulgar a regulamentação que trata da infraestrutura mínima a ser exigida nos casos de financiamento de aquisição de imóveis prontos, cuja produção do empreendimento não tenha sido financiada pela CEF. Na maioria das cidades, os bairros e loteamentos em expansão não dispõem de calçamento e carecem de outros serviços.

MAIS INFORMAÇÕES

Associação dos Construtores Civis de Iguatu
Rua Ver. Nelson de Sousa Alencar, 220, Cocobó, Iguatu-Ce.

Escritório do Presidente da ACCI:
Rua Guilherme de Oliveira, 594 - Centro
Telefone: (88) 3581.6874 / 9901-1252

ACCI realiza palestra sobre contabilidade

   

   A Associação dos Construtores Civis de Iguatu - ACCI realizou em sua sede no último mês de Junho uma palestra sobre Contabilidade Geral com o Professor e Especialista na Área Joaquim Landim Neto da cidade de Juazeiro do Norte.
 
   A palestra teve por finalidade deixar os seus associados cientes de seus direitos e deveres a fim de que não incorram em falhas no setor contábil de suas empresas por falta de conhecimento.


   
    O presidente da entidade, Empresário Elenilton Lopes, informou que esta foi a primeira de uma série de palestras e treinamentos que a Diretoria pretende realizar durante o biênio 2011-2013 e que medidas como estas são de fundamental importância para a classe: " Temos dentre os nossos Associados desde empresários já com algum tempo no mercado a Construtores que estão iniciando suas atividades e por isso é muito importante que tenhamos esta difusão de conhecimento, pois tentamos transmitir nossos conhecimentos uns aos outros".

   A ACCI foi criada no início deste ano com a finalidade de apoiar o setor da construção civil, que vem crescendo a passos galopantes na cidade de Iguatu e para seu pouco tempo de existência tempo já conta com uma estrutura substancial para seu funcionamento, as reuniões são realizadas todas as primeiras quintas feiras de cada mês.

domingo, 12 de junho de 2011

Construção civil estima 5% de crescimento

Segmento com grande representatividade na indústria local, a construção civil vislumbra crescimento moderado em 2011, na comparação ao obtido no ano passado. Em 2010, a atividade registrou 13% de incremento sobre 2009, superando as expectativas dos empresários do ramo. Neste ano, se o avanço chegar a 5%, já significaria um resultado considerável para o setor, sobretudo diante da atual conjuntura.

"Se esse índice se confirmar, tendo em vista a atual conjuntura brasileira, de juros altos e quando se projeta um crescimento de apenas 3,5% a 4,5% para o País; e também depois de um ano com grande avanço para o setor, como foi 2010, crescer entre 4% e 5% seria extremamente razoável", argumenta o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Ceará (Sinduscon-CE), Roberto Sérgio Ferreira. Até porque, frisa o empresário, o volume de obras governamentais, resultantes da Copa do Mundo de 2014, diminuiram bastante na comparação com o que havia sido anunciado.

"As obras que cabem à Prefeitura Municipal de Fortaleza foram reduzidas ao singular. Restando somente a modificação da avenida Alberto Craveiro, que dá acesso ao Castelão. As demais (Raul Carneiro, Dedé Brasil e Paulino Rocha) passarão apenas por um processo de conservação. No caso da Via Expressa, deve ser feito somente o viaduto que passará pela Avenida Santos Dumont", lamenta.

Já em relação ao Estado, "além do Castelão, tem-se ainda outros investimentos em infraestrutura, como os hospitais regionais e os aeroportos", destaca.

Setor hoteleiro
De acordo com ele, era esperado também um grande acréscimo na construção de leitos para o setor hoteleiro. "Nós tínhamos a esperança de mais investimentos por parte do setor privado, sobretudo daqueles do setor de hotéis, mas lamentavelmente eles não vieram. E nem vemos perspectivas até agora", fala. "Com a Copa, Fortaleza precisaria de pelo menos mais uns 1.000 leitos classificados como quatro e cinco estrelas", afirma.

Habitação
Mesmo com um déficit de 180 mil moradias em todo o Estado, a indústria da construção também não assistiu incremento a partir desse segmento. "O Minha Casa Minha Vida (MCMV) I foi muito fraco aqui no Ceará. Até então, tivemos apenas 13 mil contratações de uma cota superior a 50 mil. Em Fortaleza foram somente 1.500 operações", revela. "Agora, estamos no aguardo do MCMV II, que ficou de ser anunciado no fim de junho", acrescenta.

Tal desempenho, atribui o presidente do Sinduscon-CE, deveu-se basicamente a problemas relacionados com os terrenos e sua infraestrutura, notadamente saneamento.

Juros castigam atividade
Uma outra fonte de preocupação para o setor da construção no decorrer do segundo semestre deste ano, é o aumento crescente dos juros.

"No financiamento imobiliário, as taxas de juros vão de 8,5% a 13% ao ano. Se a Selic continuar subindo do jeito que está, logo, os bancos, ao invés de emprestarem com risco ao incorporador ou ao consumidor, vão preferir aplicar, com segurança, em títulos do governo, obtendo esse retorno. Isto porque, as taxas ficariam muito próximas, repetindo, assim, o que acontecia no passado, descapitalizando o setor", destaca. Roberto Sérgio. 


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Construtores tem uma nova esperança em relação ao programa Minha Casa Minha Vida

    MP 514 é aprovada pela Câmara dos Deputados

   O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 27/04, a Medida Provisória 514/10, que trata da segunda edição do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV).  O relator do projeto, deputado federal André Vargas (PT-PR) apresentou o relatório que, depois de algumas polêmicas, foi aprovado por unanimidade.  Esta é a terceira medida provisória relatada por Vargas que tem aprovação de todos os partidos. A MP eleva de R$ 14 bilhões para R$ 16,5 bilhões o total de transferências da União para o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), que financia o programa.
Entre as principais mudanças apresentadas em relação à primeira edição do programa está inclusão dos municípios com população entre 20 mil e 50 mil habitantes para os quais, afirma o relator, devem ser incluídas 278 cidades. No caso da oferta pública de subvenções para pessoas físicas em cidades com até 50 mil habitantes, haverá o limite máximo por município de cem unidades habitacionais que poderão receber esse subsídio. “Esta é uma grande conquista. O programa não pode mais se concentrar nos grandes centros urbanos, devemos expandir para as cidades menores. Temos necessidade de uma política habitacional que chegue aos pequenos municípios”, afirmou.
Também foi incluída no novo projeto a proibição de venda do imóvel até a sua quitação. “Queremos evitar a especulação com as moradias do Minha Casa, Minha Vida. Essas moradias são para aqueles que ganham menos e realmente precisam e não para serem negociadas”, defende o relator.

   Será criado um cadastro nacional de beneficiários de programas habitacionais urbanos ou rurais e de regularização fundiária em áreas urbanas, promovidos pelo Poder Público, nos quais tenham sido concedidos, com recursos públicos, materiais ou financeiros, incentivos de qualquer natureza, que possam ser considerados como subsídio. “Queremos evitar duplicidade. Muitas pessoas se aproveitam do subsídio para adquirir vários imóveis”, afirmou.
   
   Terão prioridade de atendimento famílias chefiadas por mulheres e as que tenham sido desabrigadas ou residam em áreas de risco e insalubres. As mulheres consideradas separadas, mesmo que não judicalmente, também ganham reforço nesta nova edição do programa habitacional. Elas poderão firmar contratos no âmbito do PMCMV ou em programas de regularização fundiária de interesse social sem a outorga do cônjuge. “Essa medida faz parte das ações do governo de valorizar e criar melhores condições para aquelas famílias cujo núcleo seja a mulher”, explica.

   Outra medida que vem tirando o sono de muitos construtores particulares, mas que querem a venda de seus imóveis financiados pelo Minha Casa, Minha Vida, é a exigência de pavimentação na localidade dos imóveis e acesso. Vargas adicionou ao projeto a possibilidade de moledamento e cascalhamentodas vias. Também foi prorrogada até 31 de dezembro o prazo junto à Caixa Econômica Federal dessa exigência. Também fez um indicativo à Caixa para que analise cada um dos casos para que ninguém seja prejudicado.

  “Nos imóveis cuja construção é financiada pela Caixa Econômica já há a exigência de pavimentação, mas nos casos dos construtores particulares, muitos dependiam das prefeituras para pavimentares as vias, por isso estamos criando outras possibilidades. Isso não significa que não se queira uma boa infraestrutura para os imóveis, mas não queremos punir pessoas que moram em área onde não há pavimentação e infraestrutura e nem impedir que sejam oferecidos imóveis nessas áreas que possam ser vendidos através de financiamento do PMCMV”, esclarece.
    
   A Medida Provisória aprovada hoje também autoriza a inclusão de despesas com a instalação de equipamentos de energia solar ou que contribuam para a redução do consumo de água.
 Fica ainda estabelecido que, na ausência de legislação municipal ou estadual, haverá uma reserva de 3% do total de unidades habitacionais construídas no âmbito do PMCMV em cada município, adaptadas ao uso por pessoas com deficiência física, as famílias que possuam pessoas com necessidades especiais também terão prioridade.
 A Medida Provisória segue agora para votação no Senado.