Páginas

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Conferência debate readequação ao Plano Diretor de Iguatu

   No último dia 13 de Dezembro a Sociedade Civil Organizada esteve reunida com o núcleo Gestor do Plano Diretor Participativo para revisar o Plano Diretor de Iguatu no auditório da Escola de Música Humberto Teixeira.

   Vários pontos importantes foram tratados e discutidos entre os representantes das entidades de classe e a Associação dos Construtores Civis de Iguatu (ACCI) participou ativamente, representada por seu Diretor Presidente Elenilton Lopes.

   A participação da ACCI teve como resultado a aprovação de uma emenda ao projeto de Lei do Plano diretor que reduz de 40% para 10% o pagamento de alvará, Habite-se e ISS para construções onde o alvará já tenha sido emitido mas que  o prazo expirou de construção e o contribuinte não conseguiu concluir a obra.

   O presidente da ACCI considerou como positiva a participação, já que assuntos de interesse de alguns setores não foram melhor discutidos já que estes setores não tinham representantes presentes: " Vejo como muito positiva a nossa participação como entidade organizada, pois várias emendas foram apresentadas a assuntos relacionados a nossa classe, enquanto alguns setores como o de postos de combustíveis por exemplo, tiveram emendas sugeridas e aprovadas que sequer houve discussão pelos presentes, já não havia representação da classe" , declarou Lopes.

Financiamento imobiliário deve saltar 45%

Expectativa é que mais de 70% de R$ 160 bi em crédito no ano que vem sejam direcionados para imóveis novos
São Paulo. Quem pensa em comprar, construir ou reformar imóvel terá à disposição R$ 160 bilhões em crédito no ano que vem. A estimativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) é 45,4% superior à projeção inicial da entidade para fechar 2011, de R$ 110 bilhões. Os números consideram recursos oriundos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

A expectativa da Cbic é que mais de 70% desses recursos disponíveis serão direcionados para imóveis novos.

Sem crise
Segundo a entidade, a crise internacional não afetará a estimativa positiva do mercado, já que não há sinais de crise bancária no Brasil. Até outubro, já foram financiados R$ 65 bilhões com recursos da poupança, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

Já os financiamentos que utilizaram dinheiro depositado no FGTS totalizavam R$ 27,2 bilhões até novembro. Juntos, os recursos somam R$ 92,2 bilhões e podem ultrapassar a previsão inicial da Cbic para 2011. Na avaliação do professor do curso de administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Paulo Roberto Faria, ainda existe espaço para o aumento do crédito. Enquanto o financiamento imobiliário corresponde a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil, outros países, como Chile e Espanha, registram uma relação crédito/PIB de dois dígitos.

Recursos limitados
No entanto, os recursos da poupança e do FGTS para os financiamentos são limitados, o que dificulta uma expansão ainda maior do crédito imobiliário. Esse problema já é discutido pelo setor, que busca encontrar outros recursos para futuros financiamentos.

"A previsão para o crédito é uma tendência natural do setor. Mas temos um sinal amarelo em relação ao cenário externo e não sabemos qual será seu verdadeiro impacto, que pode influenciar o mercado de trabalho e, consequentemente, o setor imobiliário", destaca Faria.

Em relação aos preços dos imóveis, o presidente da assessoria imobiliária Consult Imóveis, Eduardo Coelho, diz que os valores já bateram no teto. Para ele, haverá uma estabilização dos preços. "Quem pesquisar e achar um bom negócio não deve esperar porque o preço não deve cair", afirma.

Em relação aos juros para a compra da casa própria, a expectativa de Faria é que eles não sofram grandes variações em 2012 e devem se manter estáveis no curto prazo. Coelho orienta que o consumidor deve procurar entre os bancos a melhor taxa. "Um cliente antigo com bom histórico pode conseguir uma boa negociação", explica o presidente da Consult.

A Caixa Econômica Federal responde pela maioria dos financiamentos imobiliários e não trabalha com um cenário de redução do volume de crédito para os próximos anos. O banco estima emprestar, só em 2012, cerca de R$ 100 bilhões.

Participação
5% é a relação entre o crédito imobiliário e o PIB no Brasil, enquanto em outros países, como Chile e Espanha, alcança dois dígitos


Fonte: Diário do Nordeste