Mesmo
com País vivenciando uma das piores crises de sua história, a Construção Civil
no município de Iguatu, estado do Ceará, conseguiu fechar o ano de 2016 com
resultados melhores que o ano de 2015 na venda de imóveis novos,o que para
empresários do setor significa um excelente resultado, fechando o ano como a
2ª. Cidade do interior do estado que mais financiou imóveis novos, perdendo
apenas para a Cidade de Juazeiro do Norte, cujo resultado se torna ainda mais
expressivo, já que Juazeiro só ficou a frente pois teve um grande volume de
contratações de empreendimentos (blocos de apartamentos e condomínios horizontais),
sendo que o resultado de Iguatu foi totalmente de unidades habitacionais
isoladas (unidades individuais).
Só
a Caixa Econômica Federal financiou no município, no ano de 2016, 45.890.062,33
(Quarenta e Cinco Milhões, Oitocentos e Noventa e Dois Mil, Sessenta e Dois Reais
e Trinta e Três Centavos), sendo que em 2015 estes números giraram em torno de
41 Milhões de Reais. Estima-se que em um cenário global, considerando as outras
instituições financeiras existentes no município, o valor de imóveis financiados
chega aos 57 Milhões de Reais.
Dentro
deste resultado, foi destaque como desentrave no processo burocrático dos
financiamentos, o papel decisivo dos Correspondentes Imobiliários Credenciados,
que realizaram 91,83% dos financiamentos através de processo automatizado fora
das agências, reduzindo filas e atendendo os clientes de acordo a
disponibilidade do cliente.
Esse resultado é recebido pelos empresários do ramo da Construção Civil como muito animador, pois apesar de todas as dificuldades enfrentadas durante o ano de 2016, conseguiram construir um resultado melhor do que o obtido em 2015, vencendo todos os obstáculos existentes como a severa tributação direcionada ao setor na cidade de Iguatu, que é a mais alta do interior do estado do Ceará, e a adaptação a um grande número de engenheiros avaliadores, sendo grande maioria deles vindos de Fortaleza, que em um primeiro momento de 2016 cobravam padrões construtivos divergentes, atrapalhando o processo.
Os
números da Construção Civil são impressionantes no Município:
→
Mais de 57 Milhões injetados na economia;
→
Mais de 2 Milhoes de tributos municipais em ISS, Alvará’s, Habite-se’s, ITBI’s
e Petições de Serviço;
→
Mais de 1.000 Trabalhadores Empregados.
Estes números são fundamentais
para o desenvolvimento da cidade, pois em média 95% dos valores faturados ficam
girando no município, já que as construções são todas realizadas por pequenas e
médias construtoras locais.
Para o Presidente da
Associação dos Construtores do Centro-Sul do Ceará, Elenilton Lopes, os números
são sinônimo de comemoração e mostram a parcela de contribuição que estes
empresários representam na no Município: “Em uma cidade onde o comércio varegista vem enfrentando imensas dificuldades, onde grandes industrias foram instaladas já a mais de 20 anos e que passou por um período de boom econômico nacional
sem que empresas de maior porte fossem implantadas, essa indústria que fazemos
parte, que é a indústria da Construção Civil tem um fator prepoderante no
desenvolvimento local e na geração de emprego e renda”.
Lopes falou ainda sobre as Expectativas para 2017: “Acredito que nos últimos anos poderíamos ter crescido mais se tivesse havido um incentivo maior e interação com a Gestão Municipal, nesse momento em que uma nova administração assume o município, esperamos que a atual gestão incentive e trabalhe de forma dar o valor que esta classe merece. Em relação aos bancos que financiam a construção dos imóveis, que funcionam como motor para o desenvolvimento deste setor, ontem estive com o Superintendente da Caixa Econômica Federal do Ceará, principal entidade financiadora, onde na oportunidade o mesmo participava de uma reunião com todos os gerentes da região Centro-Sul do estado e segundo eles, o foco do Banco neste ano é o setor habitacional, o que é muito bom para o mercado imobiliário", finalizou.
Assessoria
de Comunicação - ACCS
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